és olor
um que paralisa
és o que vem da brisa
que vem à guisa de amor.
És diáfana
Pétala.
Teu rubor insiste, como se, em riste
fosses o tombo do que pensasses.
Como se, no lombo, tu carregasses a cruz leve.
Tu és breve.
domingo, 28 de março de 2010
sábado, 27 de março de 2010
Poema de Amor II
de madrugada, acordo
a luz de fora embebe o quarto
meu amor está atrás da porta
um sorriso violento nos lábios
pedindo que eu faça silêncio.
a luz de fora embebe o quarto
meu amor está atrás da porta
um sorriso violento nos lábios
pedindo que eu faça silêncio.
sexta-feira, 19 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
Poema Tácito
O mundo corre monocórdio por olhos cerrados
curam a cor pouco eloquente de domingos à mingua.
E o ouvido que olvida
vive a vida numa ida
volta não há;
um passo a frente,
quiçá,
que ruma
para onde está.
curam a cor pouco eloquente de domingos à mingua.
E o ouvido que olvida
vive a vida numa ida
volta não há;
um passo a frente,
quiçá,
que ruma
para onde está.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Meditação Ridícula
Meu bem, pesa a solidão aqui
Também, amor, cansei de mim, meu bem, aqui
Ali, aí, acolá
Em qualquer lugar, meu bem, aqui.
O medo aqui a gente sente
O medo aí a gente ri, meu bem, aqui
Aí, aqui, sei lá
Em se rindo, já se dá, meu bem, aqui.
Quero a ríspida luz de meu bem
A que emana de mim, meu bem, aqui
Aí, ali, todo lugar
E vá!
Escrevinho pra mim
Eu, meu bem, eu, bem, aqui.
Também, amor, cansei de mim, meu bem, aqui
Ali, aí, acolá
Em qualquer lugar, meu bem, aqui.
O medo aqui a gente sente
O medo aí a gente ri, meu bem, aqui
Aí, aqui, sei lá
Em se rindo, já se dá, meu bem, aqui.
Quero a ríspida luz de meu bem
A que emana de mim, meu bem, aqui
Aí, ali, todo lugar
E vá!
Escrevinho pra mim
Eu, meu bem, eu, bem, aqui.
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