quarta-feira, 21 de julho de 2010

Remendos

Nem houve menção de mundo
Percebe ou então não
Melhor o mundo sem notícias
Fingindo ouvir paisagem gasta
Mata és vaidosamente superestimada
e um eco não tem por que levantar a voz
Meu amor felicidade
Quando coisa é muita coisa
coração dos corações de repente tão sós
A canção no tambor é tempo
Dê cá um beijo e sorria pra outro
Só há poesia enquanto houver a noite inteira
De repentemente
Os seios pulam no vestido dementes de alegria
E o amor revivido nos braços dos homens
O vento sopra do outro lado do salão.
A onda bate e há música.
E ouvir os colares e pulseiras.
Fingindo ouvir um rosto.
Meu universo de vergonha.
A paisagem morna
Coração dos corações sorri
Ali mesmo não existe felicidade
Eles sorriem de um som feliz
Atravessando a mulata
As luzes apagam e saem do outro lado
Rasgo o vestido deserto
O mundo não ouviu quando falaram:
"Estás farto, Fulano"
dos que sabem que você é feia
Nada é só um ressentimento
O tambor no chão a abandoná-lo
De repente não existe felicidade
Linda música na rua
Abandonar tudo dos que sabem
E ouvir o senhor? Não senhor
A grama e as árvores em minha testa
Eu ao invés
E não há mais palavras
Sem se darem conta enquanto é tempo
No chão felicidade
Se achar bonita pra mim
Ela dança o desapego desatinada
Há pessoas dançando
minhas palavras falam só pra mim absolutamente
É sol antes de pensar em abandoná-lo
Degole o nome dele
Um universo revivido não existe
Abandonar tudo em absolutamente nada
Ali há só desapego
E ouvir escuro
A paisagem sobre o rosto
Não há controle ao redor
A banda é bela em abandoná-lo
Ela dança coisas
Ali mesmo felicidade
As luzes apagam as árvores
Ali há só ela por que terminar frases
Melhor desapego
Meu amor tudo enquanto é tempo
O mar muda música
E a canção sem cabeça dos homens
finge que o vento sopra