incoerentemente
tente
sem titubeabá
ter
abater
ia
sido
ido
abatido
lindo
dormitá
deriva
derivar
se vá
volte
volt
soltitubeabá
ter
sol e tu
vem abater
some, tu
vem me bater
verme da terra
terna, terno
paletó.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Postiço
quero também
de ti
um amor postiço
pois, tu
postula
isto
amar quando
quem?
como?
por quê?
saiba pouco
ou nada
dá-me douto
nada.
pense é como
se atendesse
um pedido
dum menino desse
alcance
aquilo
ali
àqui
dá-me quando
tome quando
donde postiço.
tire inteiriço
e disso
como aprouver
deixe como lhe der.
a mim não importa
jogue porta
afora.
se é tu, ora,
pouca
dá-me outra
safa-me de tu.
só
basta
eu.
de ti
um amor postiço
pois, tu
postula
isto
amar quando
quem?
como?
por quê?
saiba pouco
ou nada
dá-me douto
nada.
pense é como
se atendesse
um pedido
dum menino desse
alcance
aquilo
ali
àqui
dá-me quando
tome quando
donde postiço.
tire inteiriço
e disso
como aprouver
deixe como lhe der.
a mim não importa
jogue porta
afora.
se é tu, ora,
pouca
dá-me outra
safa-me de tu.
só
basta
eu.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Espanto
Di repente,
vi que
muito pouco importava
vi que o mundo
era assim:
Repuxadas no estômago,
Calafrios na base da espinha,
Contrações do ânus e vertigem.
Nada é dito.
Sons de caminhão, na rua, embaixo
pedestre, aí.
Ruídos indefiníveis, mas
nitidamente trabalho.
O que dá
a porrada
O que recebe
a porrada.
O martelo e o prego.
vi que
muito pouco importava
vi que o mundo
era assim:
Repuxadas no estômago,
Calafrios na base da espinha,
Contrações do ânus e vertigem.
Nada é dito.
Sons de caminhão, na rua, embaixo
pedestre, aí.
Ruídos indefiníveis, mas
nitidamente trabalho.
O que dá
a porrada
O que recebe
a porrada.
O martelo e o prego.
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