Num que gora e caga
Descoberto por um teto
Que por ora nem outrora paga
Acocorado, pois,
Se o fluxo é bruto
Abrupto a perna se molha
Ou mais abaixo
Os calcanhos, os lânguidos lanhos
Apavoram
Enfezada tez
Atesta a testa
Qual a disposição,
E por esta palavra perdão,
Do espírito que, ao lado,
Não com enfado
Disto se enamora
Nostálgico embora
Da pátria, ri.
Enfiam-se os dedos
Sem rubores, sem segredos
No cu que não dobra
Nem quando finda manobra.
A obra sem o artista
Do casal outrem dista
Só lhes fere o fedor
Estupor aos olhos e olfato
E o rapaz preocupado
Com o translado dos pares
Dá-lhes a média
Homem, de curta rédea, careta:
Lamenta a merda na sarjeta.