segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Basbaque VII

Fato é que eu não corro mais
qualquer vez que você fizer correr.
Fato é que eu não posso mais,
também pudera, tanto eu fui correr.
Fato é que eu não quero mais
aquilo por que tanto já penei.
Fato é que não sei precisar
quando se quer quando se deixa de querer.

Já no café da manhã eu mesmo não posso suportar a minha voz
que me diz mais ou menos a mesma coisa que me diz quando me diz
[alguma coisa.
Mas se eu calo e olho pra parede, aí pode interessar escorregar,
como se, e na verdade sim, não importasse bem o que eu pensasse.

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