Mar é chumbo
Penetrável.
Tal e qual
Tu.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Poema de Amor III
Hoje, vi na rua
Uma barriga igual a sua
(Em verdade, na orla)
E os peitos eram iguais aos seus.
O rosto era outro, todo diferente
Que impedia engano,
e que me envergonhasse chamando seu nome,
Mas, me ocupando do que me ocupava,
Imaginei nela sua fronte.
Por onde anda você
Seu corpo exausto e hostil
atravessando o chão?
O tempo que você ria
quando eu mastigava ao sol
seu som de alecrim?
Uma barriga igual a sua
(Em verdade, na orla)
E os peitos eram iguais aos seus.
O rosto era outro, todo diferente
Que impedia engano,
e que me envergonhasse chamando seu nome,
Mas, me ocupando do que me ocupava,
Imaginei nela sua fronte.
Por onde anda você
Seu corpo exausto e hostil
atravessando o chão?
O tempo que você ria
quando eu mastigava ao sol
seu som de alecrim?
domingo, 4 de abril de 2010
Uma Aranha Metafísica
Uma aranha enormantesca
espreita-me do teto, no escuro.
Quando suas presas se separam
e principiam palavras,
em tom de inquérito,
meu susto é tal,
que morro sem ouvir a pergunta.
espreita-me do teto, no escuro.
Quando suas presas se separam
e principiam palavras,
em tom de inquérito,
meu susto é tal,
que morro sem ouvir a pergunta.
Assinar:
Postagens (Atom)