domingo, 14 de julho de 2013

Basbaque VI


nutriz de guerreiros, nutridora, terra, toda a terra amua, crua cura dura, a fria frota de altares transportados via mares revoltos, devagar com o andor, o santo é de sarro, cada vez que dá um ai, meu tarô me convoca, minha mente amua, pudor encrua, pústula nua, múmia amua, o tarô me convoca, breca o ir-me-se-me, sempre que paro é que estou sendo parado, eu já nem estou neste país, resta um rosto amargo de canto de boca, uma lembrança modorrenta amorosa aziável pouco aprazível, senão então, eu já nem estou neste país, de tal modo tanto ou tudo me é alheio como o suor da roupa de outro sujeito que visto, a roupa, isto é, a roupa é que visto, não o sujeito, interpõe-se entre eu e quemquerque um manto diáfano, algo principalmente que dilui sua imagem em outra coisa qualquer, fantasia, filha, ela arranca a rolha da garrafa e abre um vinho terrivelmente doce, seu doce ocre seio, que quase me a faz odiar, me fá-la qual, Que merda é essa, O quê, Que merda de vinho, É? eu gostei, Eu achei uma merda,

lembro da frase no Bertolucci, a rua invadiu o quarto, a medida, o corte de invasão de cada coisa sobre outra coisa, o primordial e o derradeiro, o esperma e o verme, Falta-me fibra, falta-me finar o fio da meada, falta-me quê

subterrâneo crânio
brame e brada
acima a tez atina à lida e larga

subterrâneo crânio
plácido paira
cima cinge a meninge inflama e mata

subcutânea gruta
Imputa dor
Ao fino linho filho brio

subcutânea gruta
Em bruta dor
E dor e dor e dor.

A conversa totalmente ela própria a conversa mesma com um amigo, cervejas e risos tudo sob controle nada prestes a desabar, uns mendigos caídos na Lapa autodevassados e os caras que vendem amendoim, o sorriso e um espasmo anestésico, que me reserva em termos de sensação?, a assombrosa expectativa de possivelmente não sobreviver e tornar-me zumbi, onde estive todos esses dias?, já sei que já estou quase aqui, mas a brisa, diz Siba, por ser carinhosa é quem mais tem castigado, cada vez um afago e eu mais perto da grande humilhação,

como assim?,

e a galera morrendo pelas ruas e cantos, se esfregando e arrastando os pés quebrados, as crostas sujas de suor seco sexo em toda parte, as secções no cérebro, nos ombros e abdômen, nos genitais, essas coisas, cada vez um afago e eu mais perto da eterna humilhação, 

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